Artur Duarte de Oliveira
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Informações pessoais | ||
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Nome completo | Artur Duarte de Oliveira | |
Data de nasc. | 27 de dezembro de 1969 (55 anos) | |
Local de nasc. | Rio Branco, Acre, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Altura | 1,77 m | |
Pé | destro | |
Apelido | Rei Artur[1] | |
Informações profissionais | ||
Posição | meia-atacante | |
Clubes de juventude | ||
Amapá Juventus-AC Piauí-AC Sumov Rio Branco | ||
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1989 1990–1991 1991–1992 1992–1996 1996–1999 1999–2001 2001 2002 2003 2004 |
Rio Branco Independência Remo Boavista Porto Vitória Botafogo Figueirense Internacional-SP Remo |
jogos (golos) |
Times/clubes que treinou | ||
2007 2008 2008 2008 2009 2010 2011 2011–2012 2013 2015 2015 2016 2017–2018 2018 2019 2019–2020 2020 2021 2021 2021 2022 2023 |
Rio Branco Ananindeua Remo Castanhal São Raimundo-PA Cametá Atlético Acreano Galvez Rio Branco Vasco da Gama-AC Galvez Rio Branco Bragantino-PA Remo Castanhal Castanhal Caeté Castanhal Tapajós Trem Sena Madureira sub-20 Caeté |
Artur Duarte de Oliveira (Rio Branco, 27 de dezembro de 1969), mais conhecido apenas como Artur (quando jogava, normalmente como meia-armador) ou como Artur Oliveira (após parar de jogar) e ocasionalmente pelo apelido Rei Artur, é um ex-futebolista e treinador de futebol brasileiro, notabilizado sobretudo no Remo (em ambas as funções) e na dupla portuense Boavista e Porto (ambos, como jogador).[1]
Ivo Amaral, jornalista, radialista, locutor esportivo e comentarista esportivo com mais de cinquenta anos de carreira,[2] opinou em 2008 que Artur foi o maior craque despontado no Remo – tanto pela qualidade de jogo como pelo renome adquirido em Portugal.[1] Em 2020, Artur foi eleito oficialmente pelo clube e torcida como o melhor meia-armador da história remista.[3]
Em Portugal, soube ser campeão pelos dois clubes da cidade do Porto,[1] um feito considerando a disparidade de troféus no Dérbi da Invicta;[4] como boavisteiro, Artur foi campeão sobre o próprio Porto,[5] e, como portista, participou ativamente da sequência de títulos que fizeram os alviazuis se tornarem desde o final da década de 1990 o segundo clube mais vencedor do campeonato português, ultrapassando o Sporting. Também seria sondado para naturalizar-se a fim de defender a seleção portuguesa.[6]
No Brasil, destacou-se em especial também no Vitória.[1]
Carreira de jogador
Início, no Norte do Brasil
Embora nascido no Acre,[1] Artur, após jogar bola em equipes de várzea locais, iniciou-se no infantil e no juvenil do Amapá, do Estado de mesmo nome. Ainda na base, voltou ao Acre para defender as equipes locais do Juventus e do Piauí acriano (este, no futebol de salão). Esteve também no futebol cearense, com o Sumov.[7] Foi profissionalizado já em 1989, pelo Rio Branco, já o clube mais vencedor do seu Estado natal.[1] Em 1990, rumou ao vizinho Independência.[8]
No primeiro semestre de 1991, pelo Independência, disputou a série B do Brasileirão.[7] O torneio seria ganho pelo Paysandu, que sofreu precisamente na visita ao Independência a mais elástica das cinco derrotas ocorridas na campanha campeã. O clube vinha invicto, com quatro vitórias (incluindo uma de 5-1 sobre o próprio Rio Branco) e um empate nas cinco rodadas inicias, e então foi derrotado por 3-0. Artur marcou duas vezes nesse jogo,[9] incluindo um ainda recordado por ele em 2023 como um dos três mais bonitos da carreira: partiu do meio-campo emendando dribles nos bicolores, incluindo o goleiro. Precisamente nessa partida, foi pela primeira vez referido como "Rei Artur", em narração do jornalismo acriano.[10]
Essa exibição logo chamou atenção dos clubes paraenses; o próprio Paysandu buscou sua contratação, mas o arquirrival Remo se antecipou em comprar o passe do acriano, negociado em 20 mil cruzeiros.[1] Trinta anos depois, em 2021, ele assim relembrou sua chegada e identificação instantânea com a nova torcida:
O Remo já vinha de dois títulos seguidos no campeonato paraense e, no segundo semestre de 1991, reforçado com Artur e com o também acriano Luciano Viana, garantiu um tricampeonato.[1] Ambos dividiram a artilharia do elenco, com sete gols de Artur e onze de Luciano embalando uma campanha invicta. Artur, de fato, marcou na rodada de estreia, um 3-0 sobre o Pinheirense do técnico Bira. Embora não marcasse nos quatro clássicos Re-Pa, saiu-se invicto (1-1, 1-0, 2-0 e 0-0); o título foi decidido contra o outro rival, a Tuna Luso, contra quem Artur marcou em dois dos cinco clássicos naquele estadual (vitórias de 3-0 e 4-0, ambas no primeiro turno).[11]
Invicto no Re-Pa em 1991,[12] Artur manteve-se assim em seu único duelo com o Paysandu em 1992, um 1-1 amistoso em 19 de janeiro.[13] No primeiro semestre desse ano, foi um dos protagonistas da campanha 4ª colocada na Série B do Brasileirão, suficiente ao acesso azulino à primeira divisão para 1993: com sete gols, Artur foi o vice-artilheiro do elenco remista.[14] Suas exibições pelo Remo ficaram conhecidas em Portugal e o meia-atacante, adquirido por 20 mil cruzeiros, terminou supervalorizado ao fim de um ano no Pará: foi negociado pelo equivalente a 1 trilhão e trezentos bilhões nessa antiga moeda.[1]
Ídolo no Boavista
Foi contratado pelo Boavista para suprir a ausência de João Vieira Pinto, recém-negociado com o Benfica.[15] Em 2018, entrevistado pelo MaisFutebol, Artur detalhou como foi descoberto pelos portugueses e como chegou a interessar desde o início o próprio vizinho Porto; e como seu primeiro gol como boavisteiro deu-se justamente em um Dérbi da Invicta amistoso pelo "Torneio Internacional Cidade do Porto":[6]
Ele, que também era desejado por Vasco da Gama e São Paulo na ocasião em que deixou o Brasil,[15] recontou a história em 2023, com mais detalhes, ao Globo Esporte:
Em 2023, ele rotularia aquele gol amistoso como o segundo mais bonito da carreira: "driblei um defensor do Porto, bati de perna esquerda de fora da área e o Vítor Baía não conseguiu defender".[10] Os dois clubes logo realizaram outro dérbi portuense, pela edição de 1992 da Supertaça Cândido de Oliveira, a Supercopa de Portugal. Embora o Porto detenha ampla supremacia histórica no duelo,[4] o Boavista foi o campeão: no jogo de ida, em 16 de dezembro, Artur entrou no decorrer do segundo tempo e, treze minutos depois, marcou o gol da vitória de virada por 2-1 em pleno Estádio das Antas. No Estádio do Bessa, os vizinhos empataram em 2-2 no jogo da volta, em 6 de janeiro, resultado que premiou os boavisteiros,[5] invictos em dérbis na temporada: nos duelos pela primeira divisão de 1992-93, ganharam de 1-0 em casa e empataram em 1-1 no returno.[16]
O Boavista também foi finalista da Taça de Portugal de 1992–93, derrotado pelo Benfica por 5-2 na decisão, assim lamentada em 2016 por Artur: "apanhámos o Futre numa fase inspiradíssima nesse jogo… Mas o Boavista foi uma escola fundamental para mim. Uma equipa muito competitiva, com muita qualidade do meio-campo para a frente. Aqueles jogadores podiam jogar em qualquer grande, Ricky, Marlon… E atrás deles, o Erwin Sánchez. No meio-campo, o Bobó marcava e o Tavares já era um médio diferente, chegava com facilidade à área. Depois lá atrás Rui Bento, Nogueira, Garrido, o Alfredo na baliza. Paulo Sousa na direita, Caetano na esquerda… Ali tornei-me um jogador melhor e preparou-me para vingar num desafio maior".[17]
Artur permaneceu por quatro temporadas entre os axadrezados.[1] Na Primeira Liga, destacou-se sobretudo na época de 1994-95, na qual ficou em terceiro na artilharia (com 18 gols, mesmo precisando ficar dois meses sem jogar após um sério acidente automobilístico que rendeu-lhe três costelas e uma clavícula fraturadas e o baço perfurado);[6] e na de 1995-96, na qual acabou eleito o melhor jogador, recebendo propostas dos Três Grandes.[7] Naquele contexto, sua dupla com Erwin "Platini" Sánchez chegava a deixar na reserva o jovem Nuno Gomes.[18] Na mesma entrevista ao MaisFutebol, o brasileiro recordou que:
Em 1996, embora fosse desejado também por Deportivo La Coruña e Galatasaray, a adaptação da família - que já incluía dois filhos - à vida em Portugal preponderou para que permanecesse no país.[15]
Supercampeão pelo Porto
A rivalidade portuense não inviabilizou uma transferência amigável e direta em 1996 entre o major Valentim Loureiro e Jorge Nuno Pinto da Costa, respectivos mandatários de Boavista e Porto - que buscava o acriano inclusive para impedir que este terminasse contratado pelo Benfica,[6] já tido como o principal rival portista.[4] Com efeito, a brasileiro chegara a concluir acerto verbal com os encarnados, embora pendente de formalização, como detalhou na mesma reportagem do MaisFutebol:
O Porto era então bicampeão nacional seguido e jamais havia conseguido um tricampeonato. O tri veio e elevou-se a um pentacampeonato então inédito a qualquer clube na liga lusitana.[7] O próprio tricampeonato, no certame de 1996–97, já foi histórico também por fazer o clube igualar em conquistas na liga a quantidade do Sporting, logo ultrapassado na sequência dos títulos seguintes.[19] Gradualmente, o dérbi lisboeta deste clube com o Benfica, então o principal clássico do país, começou a ser ofuscado pelo clássico do Benfica com o Porto como rivalidade principal em Portugal.[20][21]
Segundo Artur, a crença no tricampeonato ficou forte após os “Dragões” vencerem, com gol dele em jogada na qual deixou no chão o astro adversário Paolo Maldini, o Milan em pleno San Siro - por 3-2 na Liga dos Campeões da UEFA de 1996–97, em 11 de setembro,[6] um dos momentos pelos quais mais costuma décadas depois ser recordado pelos portistas.[7] Pelo torneio europeu, ele também marcaria os dois gols da vitória por 2-1 sobre o IFK Göteborg e fechou o 3-0 sobre o Rosenborg, ambos em casa, também pela fase de grupos; os portugueses acabariam eliminados nas oitavas-de-final pelo Manchester United.[22] Já o triunfo sobre o Milan seguia especialmente recordado em 2023 por Artur, nessas palavras:
Pouco depois do triunfo continental, o acriano também brilhou em famoso dérbi de 5-0 sobre o Benfica em pleno Estádio da Luz, em desempenho que renderia congratulações até mesmo do ídolo benfiquista Eusébio.[6] Foi em 18 de setembro, pela Supertaça Cândido de Oliveira, duelo no qual Artur fez o primeiro gol, logo aos três minutos,[5][22][23] em partida precedida por apedrejamento ao ônibus visitante [17] e que voltou a ser rememorado em 2024 após nova vitória alviazul pelo mesmo placar; no de 1996, em meio ao chamado "Vietname benfiquista",[24] outra estatística histórica do evento foi ter marcado a estreia, como jogador portista, de Sérgio Conceição, futuro treinador mais vezes campeão no clube.[25] Artur, que já havia fornecido assistência a Domingos Paciência para o gol alviazul na partida de ida da Supertaça (1-1, ),[26] comentou o seguinte a respeito em 2018, ao MaisFutebol:
Além do 5-0 na Luz, descrito por Artur em 2014 como "o jogo mais perfeito que fiz diante de um grande clube",[27] ele também sobressaiu-se em especial em outro dérbi com o Benfica, já na temporada em que o Porto aspirava ao tetracampeonato português. Na partida, começou no banco de reservas e atuou somente por trinta minutos, mas fez os dois gols do duelo no antigo Estádio das Antas;[6] entrou no minuto 56, no lugar de Rui Jorge, abriu o placar apenas três minutos depois, ao passo que o segundo gol saiu no minuto 72.[28] Curiosamente, tal desempenho involuntariamente inviabilizou uma transferência que se costurava com o Flamengo, onde naquele contexto teria mais chances de ser requisitado pela seleção brasileira - uma vez que Artur se negava a ser naturalizado pela portuguesa, negando convites nesse sentido. Sobre esse dérbi e suas possibilidades nas duas seleções, declarou assim:[6]
Em 2017, ele já havia sinalizado arrependimento por não naturalizar-se, acreditando que poderia ter ido a uma Copa do Mundo FIFA como português;[29] com efeito, a seleção classificada à Copa do Mundo FIFA de 2002 era treinada precisamente por António Oliveira e continha mais de uma dezena de jogadores com trinta anos (ainda que incompletos) de idade ou mais, a exemplo de Luís Figo, Rui Costa, João Vieira Pinto, Paulo Sousa, Vítor Baía, Fernando Couto, Paulo Bento, Capucho, Jorge Costa e Abel Xavier.[30]
Artur, contudo, explicou que outro entrave era a necessidade de divorciar-se da esposa para adquirir a cidadania mediante casamento de fachada com alguma cidadã lusitana (“Muitos colegas meus fizeram isso, às vezes nem conheciam a esposa”). Após ser retido pelo Porto apesar da aprovação do mandatário flamenguista Kléber Leite para uma transferência ao time carioca,[29] Artur acabou a temporada destacado por um gol de bicicleta na decisão da Taça de Portugal de 1997–98; esse momento é enumerado pelo próprio Artur como seu mais marcante como portista junto à vitória sobre o Milan e os 5-0 sobre o Benfica na casa rival.[6]
Naquela final, em 29 de maio de 1998,[31] substituiu Jardel no decorrer do jogo, em momento de pressão imposta pelo Braga para empatar o jogo, especialmente porque os arsenalistas tinham um jogador a mais. O gol deu-se exatamente no minuto 90, garantindo o troféu com a vitória por 3-1, assim relembrada por ele em 2022:[32]
Na temporada subsequente, que culminaria no pentacampeonato, o treinador portista passou a ser Fernando Santos. Artur começou a jogar menos e, insatisfeito com a reserva e desejoso de tornar-se mais reconhecido no Brasil, optou por deixar o Porto na metade daquela época de 1998-99.[6] Seu último jogo deu-se em 24 de janeiro de 1999, em vitória de 7-0 sobre o Beira-Mar, pela 19ª rodada da liga.[33] Explicaria dessa forma a saída:
Além de três campeonatos portugueses e daquela Taça de Portugal vencida com a bicicleta, Artur também ganhou pelo Porto duas Supertaças,[34] além de obter reserva financeira que lhe permitiu investir em terras e gado no Acre.[1]
Brilho no Vitória
Sondado novamente pelo treinador Paulo Autuori, então no comando do Internacional, Artur acertou com o Vitória, que soubera antecipar-se.[15] Desde que chegou, já afirmava o desejo de ser valorizado também na terra natal, em justificativa dada à revista Placar: "vivi oito anos maravilhosos na Europa, mas eu sentia muita vontade de voltar e disputar um Campeonato Brasileiro. Estava na hora de ser reconhecido no meu país. Muita gente lá fora perguntava por que eu não era conhecido aqui”.[8]
Visto como um dos comandantes do “Leão da Barra”,[8] Artur destacou-se em todo o ano de 1999, a marcar festivamente o centenário do clube:[35] no primeiro semestre, treinado por Ricardo Gomes e sob liderança também de Dejan Petković, a equipe venceu a Copa do Nordeste de 1999 e também proclamou-se campeã baiana de 1999,[7] embora este título terminasse questionado pelo arquirrival Bahia nos tribunais desportivos e eventualmente dividido entre ambos.[8] No segundo semestre, treinado por Toninho Cerezo, o time chegou às semifinais do Brasileirão 1999. Artur integrava a equipe-base junto a nomes como Fábio Costa, Leandro (premiado com a Bola de Prata), Rodrigo, Baiano e Tuta.[36]
A classificação às semifinais incluiu triunfo de 5-4 sobre o Vasco da Gama, curiosamente o clube pelo qual Artur torcia.[10] Em 2020, o já ex-jogador relembrou aquele Brasileirão e opinou sobre o que teria faltado para o Vitória ir ainda mais longe na competição:
Na virada de 1999 para 2000, Artur foi desejado pelo Botafogo, mas a equipe carioca inicialmente desistiu do negócio por julgar alto demais o dinheiro exigido pelo Vitória.[38] Permanecendo no "Leão", Artur conseguiu o título baiano de 2000: após o estadual de 1999 terminar dividido com o Bahia, o Vitória impediu um tricampeonato seguido do rival. O clássico Ba-Vi também decidiu o certame em 2000 e, uma semana após perder por 3-0 para os tricolores ainda pelo segundo turno, os rubro-negros souberam empatar mesmo dentro da Fonte Nova em 1-1 pelo primeiro jogo das finalíssimas - Artur fez naquela ocasião o gol da sua equipe, seu único nos Ba-Vis. Outra semana depois, no Barradão, o Vitória, com o acriano entre os titulares, venceu por 3-1 a equipe treinada por Evaristo de Macedo no segundo jogo das finalíssimas e assim sagrou-se campeã.[39]
Artur permaneceu mais um ano e meio no Vitória, até enfim transferir-se ao Botafogo, já no fim de junho de 2001.[40]
Importante contra rebaixamento no Botafogo
Seu contrato com o Botafogo foi inicialmente pactuado com duração de um ano, de junho de 2001 até junho do ano seguinte.[41] Segundo Artur, o negócio com o clube carioca foi, sobretudo, uma homenagem ao pai ("talvez pensei mais nele do que em mim mesmo", opinaria em 2023), torcedor botafoguense e ainda vivo àquela altura.[10] Enfim, trabalharia com Paulo Autuori,[42] que tanto buscava reforçar-se com ele em trabalhos anteriores.[15]
O novo clube vinha de dois resultados especialmente ruins naquele primeiro semestre, ambos em abril: eliminação, curiosamente para o Remo, na Copa do Brasil daquele ano, perdendo os dois duelos com os paraenses;[43] e derrota de 7-0 para o rival Vasco pelo campeonato carioca de 2001, maior goleada nesse clássico.[44] Artur, inicialmente prejudicado por uma lesão na coxa para a disputa do Brasileirão de 2001,[42] soube destacar-se ao recuperar-se: em meados de novembro, era avaliado pela revista Placar como o sétimo melhor atacante do torneio - abaixo de Marques, Luizão, Euller, Alex Mineiro, Romário e Gil e à frente de França, Ricardo Oliveira e Muñoz entre os dez listados à Bola de Prata naquele momento.[45]
Naquele Brasileirão, Artur chegou a marcar gol em clássico com o Fluminense: foi em derrota de 2-1 em Juiz de Fora.[46] Em vitória de 3-0 sobre o Cruzeiro, na qual o acriano abriu o placar aos 5 minutos, recebeu nota 8 da Placar;[47] contra o Palmeiras, vencido por 3-1, sua nota 7 foi a segunda mais alta do duelo.[48] Com humor, ao fim de novembro o elenco botafoguense chegou a ser apelidado de "os cavaleiros do Rei Artur".[49]
O Botafogo, contudo, terminou o torneio apenas dois pontos acima da melhor equipe entre os rebaixados,[50] e Artur permaneceria apenas em 2001 nos alvinegros;[1] sua rescisão, em dezembro, teve diferentes explicações dos dirigentes, em opiniões que reconheciam sua qualidade, mas havendo necessidade maior de contenção de gastos, e outras no sentido de que o veterano não conseguia mostrar mais o futebol dele esperado.[51]
Apesar da curta estadia, Artur, em 2023, colocou como melhor colega de ataque na carreira um membro daquele elenco, Dodô.[10]
Ao final, reforçando idolatria no Remo
O clube seguinte de Artur foi Figueirense,[1] no qual foi anunciado já na segunda quinzena de setembro de 2001.[52] No Brasileirão 2002, fez seu primeiro jogo já na 14ª rodada, em 25 de setembro, usado pelo treinador Muricy Ramalho nos minutos finais de derrota de 3-2 para a Ponte Preta. O clube catarinense, que somava quatro pontos acima da zona de rebaixamento,[53][54] escapou do descenso exatamente pelos mesmos quatro pontos, ao passo que o Botafogo terminaria justamente entre os rebaixados, em último. Artur, sempre saindo do banco, figurou em outros cinco jogos do "Figueira": 2-1 sobre o Flamengo, em 23 de outubro; derrotas de 3-2 para o Juventude e de 1-0 para o Paysandu; 2-1 sobre o Coritiba e 2-2 com o Paraná.[53][55]
Ele ainda passou também pela Internacional de Limeira antes de acertar o regresso ao Remo,[56] em 2004.[1] O clube paulista estava desde o fim de 2002 sob co-gestão de empresários italianos que apostavam em outros veteranos, como Silas e Válber,[57] planejamento que não evitou a última colocação no "torneio da morte" que definiu os rebaixados no estadual de 2003. Nesse certame, Artur deixou um gol, em 3-3 dentro de Jundiaí contra o Paulista,[58] justamente o algoz na partida que consumou o descenso, em outro duelo.[59] Artur atuou por sete vezes pela Inter, todas pelo estadual, sem entrar em campo na campanha do clube na série C de 2003.[60]
Já a volta ao Pará consagraria de vez Artur perante os azulinos;[1] em 2021, recordou sua volta ao Baenão enfatizando que “sempre disse que iria encerrar a carreira no Clube do Remo, o que aconteceu em 2004. Foi o clube que me projetou e, de quebra, conseguimos o título de 100% do campeonato paraense, vencendo todos os jogos. Foi uma despedida a altura da minha carreira, ao lado da fanática torcida azulina”.[7] No estadual, após a estreia com 1-0 sobre o arquirrival Paysandu, os dirigidos por Agnaldo de Jesus inicialmente venceram por 3-0 o Carajás (Artur foi utilizado no decorrer desses jogos, substituindo respectivamente Gian e Júnior Ferrim) e por 2-1 o Castanhal, ocasião em que o antigo ídolo foi titular no ataque e fez o gol da vitória. Ausente nos três jogos seguintes, Artur reapareceu no sétimo, novamente como titular e novamente marcando o gol da vitória: 1-0 no Ananindeua, último jogo do primeiro turno.[61]
Veterano, foi utilizado em mais três partidas, como reserva improvisado em posições defensivas: substituiu o lateral-direito Marquinhos Belém no 11º jogo (2-1 no Carajás) e no 12º (4-1 no clássico com a Tuna Luso, no qual marcou o segundo gol); e então foi colocado no lugar do volante Gilmar no decorrer do 13º jogo, um 2-1 no Águia de Marabá.[61] O título também foi histórico por reigualar a dupla Re-Pa em títulos estaduais, ambos estabelecidos com quarenta conquistas paraenses cada um após o certame de 2004.[62] Contudo, o “Leão Azul” não foi bem na Série B de 2004 e terminou rebaixado, no fim de setembro. Venceu somente cinco vezes, empatou doze e foi derrotado em oito.[63] Artur, por outro lado, terminou jogando apenas duas partidas, ainda pela 5ª e 6ª rodadas, respectivamente um 2-2 com o Santo André (substituindo Júnior Ferrim, no Baenão) e um 1-1 com o Mogi Mirim (substituindo Helinho, no Salgueirão).[64][65][66][67][68][69]
Ele optou por parar de jogar naquele mesmo ano de 2004.[1] Em 2020, com cerca de 60% dos votos, foi eleito por torcedores o melhor camisa 10 da história azulina, em votação oficial promovida pelo clube, superando nomes como Gian e Alex Oliveira.[70]
Carreira de treinador
Após parar de jogar, Artur chegou a exercer rapidamente cargo político no seu Estado do Acre.[6] Seu primeiro clube como técnico foi o Rio Branco, em 2007,[1] conseguindo um título invicto no campeonato acriano daquele ano.[71]
Em 2008, o agora treinador “Artur Oliveira” voltou ao Pará, inicialmente para comandar o Ananindeua. O Remo, por sua vez, estava na última colocação do estadual daquele ano:[7] treinado por Bagé nas quatro primeiras rodadas, fora derrotado nas duas primeiras, venceu a terceira e empatou a quarta, todas contra clubes de menor expressão. A quinta rodada era Re-Pa e àquela altura Artur já era o novo treinador azulino, logrando vitória de 2-1. Nos dezessete jogos seguintes da campanha, o “Leão” só perdeu outras duas vezes, além de sempre derrotar o rival Paysandu – por 2-0 e por 3-2. Ao fim, Artur e o Remo terminaram campeões.[72]
Na sequência do ano, contudo, o Remo terminou rebaixado na série C de 2008, em descenso matematicamente consumado em derrota de 3-0 precisamente em visita ao Rio Branco.[73] Naquela partida, Artur já não era o treinador remista,[74] demitido ainda no antepenúltimo compromisso. Ele creditou o insucesso a fatores extracampo, relembrados assim em 2021:[7]
Em 2009, Artur treinou inicialmente o Castanhal, no campeonato paraense daquele ano. Nessa condição, duelou três vezes contra o campeão Paysandu, sempre em duelos equilibrados, ainda que derrotado: 2-0 na 2ª rodada, 6-4 na 8ª rodada e 3-2 na 12ª.[75] Contra o Remo, surpreendeu com uma vitória que tirou a vantagem do ex-clube na sequência da competição.[1] Acabou reempregado de imediato pelo “Leão” a ponto de reencontrar o Paysandu já na 14ª rodada, novamente como treinador remista; perdeu por 1-0 o duelo, mas venceu por 2-1 um Re-Pa pela 18ª rodada.[75]
Ainda assim, o título paraense terminou decidido entre o arquirrival e o São Raimundo, que acabou ocupando no lugar do Remo a vaga paraense na edição inaugural da Série D do Brasileirão.[75] Para a disputa da quarta divisão nacional, o São Raimundo terminou contratando o próprio Artur. Ele e o clube de santareno terminaram campeões,[1] embora Artur não permanecesse até o final da campanha; ingressou nela com o torneio em andamento, substituindo Válter Lima, contratado pelo Paysandu após o vice-campeonato estadual. Com Artur Oliveira, o "Pantera" conseguia ganhar partidas, mas sem agradar por completo. O descontentamento de alguns jogadores também teria pesado para a saída do treinador, cargo que estava já ocupado por Lúcio Santarém nos jogos finais.[76]
Em 2010, Artur assumiu inicialmente o Cametá.[1] Seu novo clube terminou invicto nos duelos contra o campeão Paysandu no estadual daquele ano: empate em 0-0 na Curuzu e vitória por 4-3 no Parque do Bacurau.[77]
Ainda em 2010, o treinador voltou ao Acre, inicialmente para trabalhar no Atlético Acreano. Seguiu no Estado natal nos anos seguintes,[1] primeiramente alternando-se entre Galvez, em 2011, ano da fundação deste clube;[78] Rio Branco e novamente Galvez, ambos em 2012; e outra vez no Rio Branco, em 2013,[1] para a reta final da série C daquele ano,[71] onde não conseguiu evitar o rebaixamento.[79]
Em 2015, inicialmente trabalhou no Vasco da Gama acriano até acertar no fim de maio uma nova passagem pelo Galvez.[80] No regresso ao Galvez, foi finalista do estadual daquele ano;[79] chegou a passar mal na emoção da classificação à primeira final estadual que o time pôde disputar.[78] Em 2016, esteve uma vez mais à frente do Rio Branco, para trabalhar na série D.[79] Em setembro do seguinte, treinou a seccional do Acre no campeonato de futebol promovido internamente pela Ordem dos Advogados do Brasil em Fortaleza.[81]
No fim de 2017, voltou ao Pará para dirigir o Bragantino, em trabalho que recolocou a equipe na primeira divisão estadual e na Copa do Brasil de 2019;[6] a chamada “Segundinha” de 2017 foi vencida de maneira invicta, enquanto a participação na primeira divisão estadual de 2018 incluiu vitórias sobre a dupla Remo e Paysandu. O Bragantino terminou em terceiro e também classificou-se à Série D de 2019. O Remo, campeão estadual sob Givanildo Oliveira, não começou bem a Série C de 2018 e, após sete rodadas do certame nacional, recontratou Artur.[82]
A nova passagem pelo Baenão terminou infrutífera, como lembrado por ele anos depois: “cheguei em outra situação difícil, o time até jogava bem, mas a bola não entrava, tudo dava errado. Mas não guardo arrependimentos, não diria não para esse clube do qual tenho grande gratidão por ter feito parte da minha história no futebol”.[7] Ainda assim, expressou publicamente em 2018 o desejo de treinar alguma equipe em Portugal, desejoso em ter êxito nesse país também na nova carreira.[6]
Em 2019, Artur Oliveira teve duas passagens como treinador do Castanhal, inicialmente no segundo turno do campeonato paraense daquele ano, sendo então recontratado ao fim de novembro pelo "Japiim", com vistas para o certame de 2020.[83] Também em 2020, teve rápida passagem de duas partidas pelo Caeté, na segunda divisão paraense da temporada.[84]
No primeiro semestre de 2021, Artur começou outra vez no Castanhal, deixando a equipe após quatro partidas, sob eliminação na Copa do Brasil do ano. Na sequência, foi contratado em meados de abril pelo Tapajós no decorrer do campeonato paraense de 2020,[85] Ao fim de maio, foi requisitado pelo Trem, ainda na disputa do campeonato amapaense de 2021.[86] Contudo, ficou por apenas dois jogos na "Locomotiva", sem resistir a uma goleada de 5-0 para o Independente.[87]
Em 2022, Artur Oliveira trabalhou na equipe sub-20 de Sena Madureira no campeonato acriano da categoria.[32] Em outubro de 2023, regressou ao Caeté.[84]
Títulos
Como jogador
- Remo: Campeonatos Paraenses de 1991 e 2004
- Boavista: Supertaça Cândido de Oliveira de 1992
- Porto: Campeonatos Portugueses de 1996–97, 1997–98 e 1998–99, Taça de Portugal de 1997–98 e Supertaças Cândido de Oliveira de 1996 e 1998
- Vitória: Copa do Nordeste de 1999 e Campeonatos Baianos de 1999 e 2000
Como treinador
- Rio Branco: Campeonato Acriano de 2007
- Remo: Campeonato Paraense de 2008
- São Raimundo: Campeonato Brasileiro - Quarta Divisão de 2009
- Bragantino: Campeonato Paraense - Segunda Divisão de 2017
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w DA COSTA, Ferreira (2013). Artur – “Rei Artur” encantou a torcida azulina. Gigantes do futebol paraense. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 46-47
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