Classe Garcia
Classe Garcia identificam navios tipo fragata da Marinha dos Estados Unidos, sendo esta a primeira classe de contratorpedeiros construída após a Segunda Guerra Mundial.[1][2]
Estes navios foram originalmente barcos de escolta oceânicos que ostentavam a classificação (DE) na amura ou (DEG) até 1975. Os navios foram encomendados entre 1964 a 1968 e desmantelados entre 1988 a 1990.[2]
As fragatas tinham como principal missão a guerra anti-submarina e o apoio a forças combatentes anfíbias. Atuaram também na proteção a comboios mercantes.
A classe Garcia é uma versão maior da Classe Bronstein.[2]
Os navios da Classe Bronstein foram uma resposta ao desenvolvimento de submarinos nucleares de alta velocidade no final dos anos de 1950. Eles eram movidos por motores a vapor, em vez de motores diesel e integraram a primeira frota de guerra anti-submarina.
Sistemas de armamento
- sonar SQS-26,
- MK 16 ASROC foguete lançador,
- tubos torpedo MK 32,
- metralhadoras antiaérea.
Marinhas que utilizaram navios da Classe Garcia
Navios da Classe Garcia
Navio | No. | Estaleiro | Comissionamento– Decomissionamento |
|
---|---|---|---|---|
Garcia | FF-1040 | Bethlehem Steel, San Francisco | 1964–1989 | [1] |
Bradley | FF-1041 | Bethlehem Steel, San Francisco | 1965–1988 | [2] |
Edward McDonnell | FF-1043 | Avondale Shipyard, Louisiana | 1965–1988 | [3] |
Brumby | FF-1044 | Avondale Shipyard, Louisiana | 1965–1989 | [4] |
Davidson | FF-1045 | Avondale Shipyard, Louisiana | 1965–1988 | [5] |
Voge | FF-1047 | Defoe Shipbuilding Company, Michigan | 1966–1989 | [6] |
Sample | FF-1048 | Lockheed Shipbuilding and Construction Company, Seattle | 1968–1988 | [7] |
Koelsch | FF-1049 | Defoe Shipbuilding Company, Michigan | 1967–1989 | [8] |
Albert David | FF-1050 | Lockheed Shipbuilding and Construction Company, Seattle | 1968–1989 | [9] |
O'Callahan | FF-1051 | Defoe Shipbuilding Company, Michigan | 1968–1988 | [10] |
Glover | FF-1098 | Bath Iron Works | 1965–1990 | [11] |
Todos os navios de escolta DEs, DEGs, e DERs (Destroyer Escorts) foram reclassificados como FFs, FFGs, ou FFRs (fragatas) em 30 de junho de 1975 pela Marinha dos Estados Unidos.[2]
Após o descomissionamento da Marinha americana os navios, USS Bradley (FF-1041), USS Davidson (FF-1045), USS Sample (FF-1048) e USS Albert David (FF-1050), foram transferidos para a Marinha do Brasil, como CT Pernambuco (D-30), CT Paraiba (D-28), CT Paraná (D-29) e CT Pará (D-27) respectivamente.[1][2] Ocorreram muitos problemas com a manutenção das caldeiras das turbinas a vapor, além dos problemas de obsolescência. O último contratorpedeiro da classe na ativa, o Pará, fez sua mostra de desarmamento em 12 de novembro de 2008.
Após o descomissionamento da Marinha americana os navios, USS O'Callahan (FF-1051), USS Garcia (FF-1040), USS Koelsch (FF-1049) e USS Brumby (FF-1044) foram cedidos por empréstimo para Marinha do Paquistão, como Aslat (F-265), Siaf (F-264), Siqqat (F-267), Harbah (F-266) respectivamente.[1] Em 1994 foram devolvidos a Marinha dos Estados Unidos, após a recusa do Paquistão de não interromper o seu programa de desenvolvimento de armas nucleares.
Referências
- ↑ a b c Lance Radebaugh. «Garcia Class» (em inglês). USS Badger 1071. Consultado em 27 de junho de 2012. Arquivado do original em 5 de setembro de 2008
- ↑ a b c d e Bauer & Roberts, Friedman, Silverstone. «Garcia class» (em inglês). Destroyer History Foundation. Consultado em 28 de junho de 2012
- ↑ «The Garcia (FF) Class» (em inglês). Destroyers online. Consultado em 27 de junho de 2012. Arquivado do original em 3 de agosto de 2004
Bibliografia
- Stefan Terzibaschitsch: Seemacht USA. Bechtermünz Verlag, Augsburg 1997, ISBN 3-86047-576-2.
Ligações externas
- «Garcia Classe, Global Security.» (em inglês). www.globalsecurity.org