Giovan Battista Andreini
Giovan Battista Andreini | |
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Angelo Caroselli, Retrato de Giambattista Andreini | |
Nascimento | 9 de fevereiro de 1576 Florença |
Morte | 7 de junho de 1654 (78 anos) Régio da Emília |
Residência | Florença |
Progenitores | |
Cônjuge | Virginia Ramponi-Andreini |
Ocupação | dramaturga, ator de teatro, poeta, escritor |
Giovan Battista Andreini, também escrito Giambattista Andreini (Florença, 9 de fevereiro de 1579 — Reggio nell'Emilia, 7 de junho de 1654)[1] foi um ator, dramaturgo e comediante italiano. Foi autor de textos dramáticos e de peças teatrais.
Biografia
Filho de Francesco Andreini (nascido Francesco de' Cerrachi) e de Isabella Andreini (nascida Isabella Canali), comediantes famosos da companhia do Gelosi. Em 1594, depois de viver vários anos em Bolonha, entrou para a companhia dos pais, atuando no papel do jovem apaixonado com os nomes de Lélio e Florindo.
Entre 1601 e 1603 casou com Virginia Ramponi, também atriz, a quem Andreini dedicou sua primeira ópera "Florinda" (nome artístico da esposa). "Florinda" foi representada em 1603 em Florença na Accademia degli Spensierati. Andreini em 1601 fundou a companhia teatral do Fedeli, que atuou nas principais cortes italiana e europeia.
Em 1604, em Lyon, morre a mãe Isabella e a companhia do Gelosi é dissolvida: e Fedeli é contratada por Vincenzo I Gonzaga, duque de Mântua. Andreini escreve e publica "La saggia egiziana" em Florença, dedicado-a a Antonio de' Medici.
Em 1613 são realizadas as primeiras apresentações em Paris, no Hotel de Bourgogne para as apresentações públicas e no Louvre somente para a corte do rei da França. Em 1624 faz outra viagem a Paris, e em 1626 e 1628 viaja para Praga e permanece lá por algum tempo, a convite de Fernando II.
Em 1630, o ano da peste negra, retornou à Itália e em Bolonha sua esposa morre. Entre 1630 e 1634 escreveu o poema em oitava rima Il penitente, sobre o flagelo da peste negra. Com "La rosella" retorna ao seu estilo habitual e dá continuidade às apresentações (incluindo Verona, Vicenza, Veneza e Mântua). Casa-se com sua amante histórica, Virginia Rotari, também conhecido como Lídia.
Do ano 1643 ao 1647 Andreini parte novamente para a França, onde escreveu "L'ossequio" dedicada a Ana da Áustria, rainha da France. A partir de 1652 vive recluso em algumas de suas propriedades em Mântua, com sua esposa.
Segundo Virginio Mazzelli, um estudioso da vida de Andreini, a morte deste último deve ser datada entre os dias 7 e 8 de junho de 1654, em Reggio Emilia.
Obras importantes
- Florinda (1603)
- Lo Schiavetto (1612)
- Adamo (1613)
- La Maddalena (1617)
- La Veneziana (1619)
- Il Mincio Ubbidiente (1620)
- Lelio Bandito (1620)
- La Sultana (1622)
- La Ferinda (1622)
- Amor nello Specchio (1622)
- Li Duo Lelii (1622)
- La Centaura (1622)
- Le Due Comedie in Comedia (1623)
- La Campanaccia (1627)
- Il Penitente (1631), poema em oitava rima
- La Rosella (1632)
- I Due Baci (1634)
- La Rosa (1638)
- Ismeria (1639)
- L'Olivastro (1642), poema em oitava rima
- Il nuovo risarcito convitato di pietra (1651)
- La maddalena lasciva e penitente (1652)
Notas
- ↑ Alena Jakubcová (2007). Starší divadlo v českých zemích do konce 18. století (em checo). Praga: Academia. p. 19. ISBN 978-80-200-1486-3
Referências
- Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.
Chisholm, Hugh, ed. (1911). «Andreini, Francesco». Encyclopædia Britannica (em inglês) 11.ª ed. Encyclopædia Britannica, Inc. (atualmente em domínio público)
Ligações externas
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