Os nativos africanos da etnia zulu habitavam a região do sul da África. A partir de 1838, este povo se insurgiu primeiro contra os bôeres (neerlandeses), depois contra os portugueses e depois contra os britânicos, pelos quais foram derrotados em 1879. As pinturas, típicas da época, mostram soldados ingleses atacados por zulus.
[Gravura de guerreiro zulu feita pelo artista Henri Wesseling em ‘A Partilha da África (1880-1914), Denoël, 1996] Reprodução.
Na segunda metade do século XIX as potências europeias disputavam territórios na África, tentavam fincar sua bandeira e ocupar o máximo de territórios e isso envolvia a dominação dos povos nativos, como os Zulus.[4]
Primeira Batalha
A primeira batalha da Guerra Anglo-Zulu foi a Batalha de Isandhlwana, em 22 de janeiro de 1879, que acabou com a derrota britânica. Nesta batalha, um exército composto por 20 mil homens zulus atacava os ingleses em Isandhlwana, na região do Transvaal na África do Sul, que viria a ser colônia britânica após a Conferência de Berlim.[5][6]
Referências
↑Colenso, Frances E.; (assisted by Edward Durnford) (1880) History of the Zulu War and Its Origin, London: Chapman and Hall, pp. 263-265 dá 6669 tropas imperiais e coloniais e 9035 do contingente nativo
↑Morris,Donald R. (1994) The Washing of the Spears, reissued: Da Capo Press, 1998, p.498. Colenso, F. E. (1880) History of the Zulu War and Its Origin, London, p.396, dá a força britânica em abril como 22 545:
↑Colenso, F. E. (1880) History of the Zulu War and Its Origin, London, p.318, dá a força total do exército zulu como 35 000, dos quais 4000 permaneceram com Cetshwayo enquanto o resto marchou em duas colunas.
↑Bezerra, Juliana (26 de novembro de 2018). «Partilha da África». TodaMatéria. Consultado em 2 de abril de 2019