Várias greves policiais e civis contra o governo provocam saques e incêndios em Lima. As forças armadas reprimem os rebeldes e grevistas com violência e recuperam o controle da cidade.
O Limazo ou Febrerazo referem-se a uma greve policial ocorrida na cidade de Lima que começou na segunda-feira, 3 de fevereiro de 1975, e que produziu uma série de motins e distúrbios que foram violentamente reprimidos pelas Forças Armadas Peruanas na quarta-feira, 5 de fevereiro.[2][3]
O caos e a falta de resposta governamental adequada provocados pela insurreição resultaram no agravamento da crise política enfrentada pelo governo de Juan Velasco Alvarado, que seria deposto por um golpe de Estado em agosto de 1975, encerrando assim a primeira fase do do então chamado governo revolucionário.
Notas
↑A polícia peruana era na época dividida em três ramos independentes: a Guarda Civil (GC), a Polícia Investigativa (PIP) e a Guarda Republicana (GR).[2] Das três, a primeira era a mais antiga e tinha o maior número de membros e o maior orçamento. Em 1988, os três ramos foram unificados pelo governo de Alan García na Polícia Nacional do Peru (PNP).