Portal:Cruzadas
Introdução As Cruzadas foram uma série de conflitos militares de caráter religioso travadas por grande parte da Europa cristã contra ameaças externas e internas; foram travadas contra os muçulmanos, eslavos pagãos, cristãos ortodoxos russos e gregos, mongóis, cátaros, hussitas, judeus e inimigos políticos dos papas. Os cruzados tomaram votos e tiveram a indulgência dos pecados passados. As Cruzadas, tiveram originalmente o objetivo de recapturar Jerusalém e a Terra Santa do domínio muçulmano e foram inicialmente lançadas em resposta a um apelo do Império Bizantino por ajuda contra a expansão dos turcos seljúcidas na Anatólia. O termo também é usado para descrever campanhas contemporâneas e posteriores realizadas em territórios fora do Levante normalmente contra os pagãos, os hereges e os povos sob a condenação de excomunhão devido a uma mistura de motivos religiosos, econômicos e políticos. As rivalidades entre as potências cristãs e muçulmanas também levaram a alianças entre facções religiosas contra os seus adversários, como a aliança cristã com o Sultanato de Rum durante a Quinta Cruzada. As Cruzadas tiveram impactos políticos, econômicos e sociais de grande alcance, alguns dos quais duraram até os tempos contemporâneos. Devido a conflitos internos entre os reinos cristãos e as potências políticas, algumas das expedições cruzadas foram desviadas de sua finalidade original, como a Quarta Cruzada, que resultou no saque cristão de Constantinopla e a partição do Império Bizantino entre Veneza e os cruzados.
Artigo selecionado A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim "Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici"), mais conhecida como Ordem dos Templários, Ordem do Templo (em francês: "Ordre du Temple" ou "Les Templiers") ou Cavaleiros Templários (algumas vezes chamados de: Cavaleiros de Cristo, Cavaleiros do Templo, Pobres Cavaleiros, etc), foi uma das mais famosas Ordens Militares de Cavalaria. A organização existiu por cerca de dois séculos na Idade Média, fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de proteger os cristãos que voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista. Os seus membros fizeram voto de pobreza e castidade para se tornarem monges, usavam mantos brancos com a característica cruz vermelha, e o seu símbolo passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do local onde originalmente se estabeleceram (o Monte do Templo em Jerusalém, onde existira o Templo de Salomão, e onde se ergue a atual Mesquita de Al-Aqsa) e do voto de pobreza e da fé em Cristo denominaram-se "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão". O sucesso dos Templários esteve vinculado ao das Cruzadas. Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à Ordem reduziu-se. Rumores acerca da cerimônia de iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de França profundamente endividado com a Ordem, começou a pressionar o Papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Em 1307, muitos dos membros da Ordem em França foram detidos e queimados publicamente. Em 1312, o Papa Clemente dissolveu a Ordem. O súbito desaparecimento da maior parte da infra-estrutura europeia da Ordem deu origem a especulações e lendas, que mantêm o nome dos Templários vivo até aos dias atuais.
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Biografia selecionada Manuel I Comneno (em grego: Μανουήλ Α' Κομνηνός, Manouēl I Komnēnós, 28 de novembro de 1118 – 24 de setembro de 1180) foi um imperador bizantino do século XII que reinou em uma época difícil e importante da história do Império Bizantino e do Mediterrâneo. Ávido por reconstruir seu império e torná-lo, como no passado, uma superpotência do Mediterrâneo, Manuel estabeleceu uma política estrangeira ativa e rigorosa. Durante seu reinado, fez alianças com o papa e o ocidente, invadiu a península Itálica, administrou eficazmente a passagem da Segunda Cruzada através de seu império e estabeleceu um protetorado bizantino sobre os estados cruzados do ultramar. Deparando-se com os avanços dos muçulmanos na Terra Santa, aliou-se ao reino de Jerusalém e invadiu o Egito dos fatímidas. Manuel reestruturou o mapa geopolítico dos Bálcãs e do leste do mediterrâneo, colocando os reinos da Hungria e de além-mar sob a hegemonia do Império Bizantino, e lutou violentamente contra seus vizinhos europeus e do leste. Entretanto, no final de seu reinado, suas conquistas no leste ficaram comprometidas com a derrota em Miriocéfalo, quando resolveu atacar o império seljúcida, uma área considerada bem protegida. Conhecido como Megas (do grego: 'o Μέγας' em português "o Grande") pelos gregos, Manuel é conhecido por ter inspirado um forte sentimento de lealdade naqueles que o serviram. Ele figura, ainda, como o herói de uma história escrita por seu auxiliar, João Cinamo, na qual toda virtude é atribuída a ele. Manuel, que foi influenciado pelas Cruzadas, era conhecido como "o abençoado imperador de Constantinopla" não só dentro de seus domínios, como também em algumas partes do mundo latino. Contudo, historiadores não concordam com o que se atribui a Manuel. Alguns deles afirmam que o poder que possuía não advinha de seus próprios méritos, mas provinha da dinastia Comnena. Argumenta-se, ainda, que o poder bizantino caiu muito rapidamente com a morte de Manuel e que, para se conhecer as causas desse declínio, é necessário observar atentamente o seu reinado.
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