A Suécia emergiu como um país independente e unificado durante a Idade Média. No século XVII o país expandiu seus territórios para formar o Império Sueco. A maior parte dos territórios conquistados fora da Península Escandinava foram perdidos durante os séculos XVIII e XIX. A metade oriental da Suécia, o que hoje é a Finlândia, foi perdida para a Rússia em 1809. A última guerra na qual a Suécia esteve diretamente envolvida foi em 1814, quando a Suécia forçou por meios militares a Noruega a se juntar ao país e criar o Reino da Suécia e Noruega, uma união que durou até 1905. Desde então, a Suécia ficou em paz, com a adoção de uma política externa não-alinhada em tempos de paz e de neutralidade em tempo de guerra.
Na História da Suécia a ocupação do país tem início pelo sul durante a Idade da Pedra, quando o gelo resultante da última glaciação recuou. Pensa-se que os primeiros habitantes foram povos caçadores e recolectores que viviam daquilo que o mar (Mar Báltico) lhes fornecia e que teriam chegado a região, seguindo as renas, sua presa típica. Durante a Idade do Bronze, o desenvolvimento populacional fez com que o sul da Suécia fosse densamente povoado, como atestam as ruínas de grandes comunidades comerciais. Alguns Estados estabelecem-se, próximo ao lago Mälaren no século I a.C. e também um com sede na cidade de Uppsala. Estes reinos foram unificados pela primeira vez entre os séculos VI e IX e logo se segue a Era Viquingue na Suécia em que os suecos conquistaram regiões do Báltico e da Rússia até o Mar Negro.
A cristianização do país tem início com a chegada de missionários alemães e ingleses no século XI. Em 1397, os quatro países escandinavos foram reunidos através de linhagens e casamentos na União de Kalmar, mas a disputa entre os nobres de cada país pelo trono os separou no início do século XVI.
Carlos XIV & III João (Pau, 26 de janeiro de 1763 – Estocolmo, 8 de março de 1844) foi um militar francês que acabou se tornando o Rei da Suécia como Carlos XIV João e Rei da Noruega como Carlos III João de 1818 até sua morte, também servindo como regente do rei Carlos XIII & II de 1810 até sua ascensão. Nascido como João Batista Bernadotte, se alistou em 1780 no Exército Terrestre Francês como soldado raso. Ele avançou rapidamente durante a Revolução Francesa depois de um longo período como oficial não-comissionado, alcançando em 1804 a patente de Marechal, a mais alta do país.
Bernadotte foi escolhido em 1810 pelo Parlamento da Suécia como o herdeiro do rei Carlos XIII, que era velho e não tinha filhos, assumindo o nome de Carlos João e o papel de regente. Ele foi escolhido com o objetivo de melhorar as relações entre Suécia e a França e recuperar o território da Finlândia. Entretanto, o novo Príncipe Herdeiro levou a política externa de seu novo país para outra direção, fazendo alianças com a Rússia e o Reino Unido contra a França.
Ele ascendeu aos tronos sueco e norueguês em fevereiro de 1818. Como rei, Carlos João trabalhou para melhorar a economia de seus países, equilibrando o orçamento interno com o pagamento da dívida externa e também realizando projetos de infraestrutura como o Canal de Gota. O rei tentou aproximar a Noruega da Suécia através de uma política de amalgamação, porém suas ordens eram frequentemente ignoradas pelo parlamento norueguês. As políticas externas de Carlos João permitiram controle sobre as taxas alfandegárias e deixaram o país em estado de paz interna e neutralidade externa.