Reunificação chinesa de 1928

A Reunificação Chinesa de 1928, conhecido na História da China como a Substituição da Bandeira do Nordeste (chinês tradicional: 东北 易帜) refere-se ao anúncio de Zhang Xueliang, senhor da guerra da Manchúria, a 29 de dezembro de 1928 em substituir as bandeiras do Governo de Beiyang na Manchúria pela bandeira do Governo Nacionalista. Esse ato é visto como o ponto culminante da unificação da China sob um novo Estado.[1]

O Processo de reunificação da China, que estava divida por facções militares (em camarilhas) começou após a morte do líder nacionalista, Sun Yat-sen, em Março de 1925, com Chiang Kai-shek dando continuidade a reunificação. Sua campanha durou até Setembro de 1927, quando o Governo Nacional de Wuhan foi criado, mas mesmo com a parte principal - metropolitana - da China estando sobre o controle do Exército Revolucionário do Kuomintang, ainda havia a Camarilha de Fengtian na região da Manchúria, sob a liderança de Zhang Zuolin.

Por mais que a Manchúria estivesse mantendo uma relação neutra com os nacionalistas e evitando grandes confrontos, os nacionalistas viam como fundamental anexar os territórios de Zuolin. Por coinhecidencia, Zhang Zuolin foi emboscado por tropas japonesas e morto em uma atentado durante o Incidente de Huanggutun, e quem assumiu o poder da Manchuria foi seu filho, Zhang Xueliang, que foi reconhecido pelos nacionalistas.

Xueling era neutro e declarou que não iria se opor a reunificação chinesa, o que brevemente irritou o Império do Japão, que o pressinou a proclamar a independência da Manchúria, no entanto, Xueling recusou as demandas japonesas e se juntou ao Chiang Kai-shek; No dia 29 de Dezembro de 1928 ele substitui as ultimas bandeiras do antigo Governo de Beiyang pela bandeira do recém mudado Governo Nacional da República da China.[2]

Referências