Ruptura Tito–Stalin

Josef Stalin
Josip Broz Tito

A Ruptura Tito–Stalin foi um conflito entre os líderes da República Socialista Federativa da Iugoslávia e da União Soviética, o que resultou na saída da Iugoslávia comunista da Cominform em 1948. Em primeiro lugar, foi dito que foi causada pela deslealdade da Iugoslávia à União Soviética e do socialismo em geral, mas a maior parte das evidências sugere que tinha mais a ver com o orgulho nacionalista do marechal Josip Broz Tito e a recusa de se sujeitar totalmente à vontade do Josef Stalin.

Ao contrário dos outros países na Europa ocupada, a Iugoslávia libertou sem grandes apoios diretos dos Aliados ocidentais ou da União Soviética. O Exército Vermelho apenas ajudou os partisans iugoslavos na captura de Belgrado. Josip Broz Tito, determinante na libertação da Iugoslávia, não só reforçou fortemente a sua posição no seu partido e entre o povo iugoslavo, mas também fez com que fosse mais insistente que a Iugoslávia começasse a ter mais espaço para seguir os seus próprios interesses do que os outros líderes da coligação política que tiveram mais razões (e pressões) para reconhecer os esforços soviéticos para ajudá-los a liberar seus próprios países do controle do Eixo. Isto já tinha levado a alguns atritos entre os dois países antes que a Segunda Guerra Mundial acabasse.


Informbiro

A ruptura entre Tito e Stálin levaria ao início de um período conhecido na Iugoslávia como Informbiro, entre 1948 e 1955, caracterizado pelo conflito e tensões com a União Soviética. A palavra Informbiro é o modo pelo qual os iugoslavos se referiam ao Cominform, uma abreviação para "Bureau de Informações". Em 1955, o líder soviético Nikita Khrushchev reconciliar-se-ia com Tito, dando fim ao período, constantemente retratado na cultura popular dos países que formavam a antiga Iugoslávia.