Sinal do psoas
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/bf/Gray430_Psoas_Major.png/220px-Gray430_Psoas_Major.png)
Na medicina, o sinal do psoas é indicativo de irritação do músculo psoas, sendo um dos sinais de apendicite aguda.
Manobra
Posiciona-se o paciente em decúbito lateral esquerdo, e o examinador deve realizar a hiperextensão passiva de membro inferior direito (ou flexão ativa contra resistência). Em caso de dor à hiperextensão passiva ou à flexão ativa, o sinal é positivo.
O propósito da manobra é fazer com que o músculo psoas ilíaco toque o apêndice vermiforme inflamado. Nessa posição, pede-se ao paciente que estenda a perna direita na direção das suas costas. Ao fazer isso, o músculo psoas e os flexores do quadril se esticam, tocando o apêndice inflamado, que normalmente está situado logo sobre o psoas ilíaco. Esse contato intraabdominal resulta em dor na fossa ilíaca direita, no chamado ponto de McBurney, a cerca de 2/3 do caminho diagonal desde o umbigo até a crista ilíaca direita.[1][2]
Outra variante da mesma manobra faz com que o examinador coloque sua mão em oposição à extensão da perna, na parte posterior do joelho. Isso fará com que o psoas se estique ainda mais. O principal suspeito de um sinal do psoas positivo é o apêndice vermiforme, embora também seja possível que outras doenças deem um sinal positivo de psoas, como os abscessos do músculo psoas.[3]
Ver também
- Sinal do obturador
- Sinal de Rovsing
- Sinal de Blumberg
- Sinal de Lenander
- Sinal de Lapinski
- Sinal de Dunphy
Dor na região do músculo psoas durante extensão passiva da coxa ou flexão ativa da mesma.
Antevisão de referências
- ↑ Antonino, Cristiano (7 de junho de 2023). «Manobra e sinal do psoas positivo ou negativo: o que é e o que indica». Emergency Live. Consultado em 1 de novembro de 2024
- ↑ Reynolds, D (outubro de 1995). «A guide to physical examination and history-taking, 6th ed By Barbara Bates, Lynn Bickley, and Robert Hoekelman. Philadelphia (PA): JB Lippincott Co., 1995. 711 pages, $51.95, hardcover». Journal of Nurse-Midwifery (5): 448–449. ISSN 0091-2182. doi:10.1016/0091-2182(95)90000-4. Consultado em 1 de novembro de 2024
- ↑ «MEDICINA». web.archive.org. 18 de julho de 2007. Consultado em 1 de novembro de 2024