Teresa Gil de Soverosa

Teresa Gil de Soverosa
Nascimento ?
  Reino de Portugal
Morte 1269
Nome completo  
Teresa Gil [de Soverosa][1]
Cônjuge Afonso IX de Leão (em concubinato)
Descendência Sancha Afonso, Senhora de Los Cameros
Maria Afonso de Leão
Martim Afonso
Urraca Afonso, Senhora de Gusmão
Dinastia Soverosa
Pai Gil Vasques de Soverosa
Mãe Maria Aires de Fornelos
Religião Igreja Católica Romana

Teresa Gil de Soverosa (m. c.1269) foi uma rica-dona do Reino de Portugal. Foi amante de Afonso IX de Leão.

Biografia

Teresa era filha de Gil Vasques de Soverosa e Maria Aires de Fornelos. Esta fora amante de Sancho I de Portugal, e aquele era filho de Vasco Fernandes de Soverosa e Teresa Gonçalves de Sousa[2].

Teresa terá iniciado a sua relação com Afonso IX de Leão por volta de 1218, uma vez que a relação duraria cerca de doze anos e prolongar-se-ia até à morte do rei[3].

Surge pela última vez na documentação em 1269 e terá provavelmente falecido pouco depois.[3]

Descendência

Da sua relação com Afonso IX de Leão, filho de Fernando II de Leão e Urraca de Portugal, nasceram:

  • Sancha Afonso de Leão (m. 1270), casou com Simão Ruiz de los Cameros, senhor de los Cameros[4] filho de Rodrigo Dias de los Cameros e Aldonça Dias de Haro. Enviuvando professou como religiosa no convento de Santa Eufémia de Cozuelos de Ojeda fundado por ele.[4]
  • Maria Afonso de Leão (m. depois de julho de 1275), casou em primeiras núpcias com Álvaro Fernandes de Lara e depois (segundo Pedro Afonso, conde de Barcelos) com Soeiro Aires de Valadares[4]. Terá sido ainda amante do seu sobrinho, Afonso X de Castela.
  • Martim Afonso de Leão (m. 1268/1272), casou com Maria Mendes I de Sousa, sendo fundadores do mosteiro de Sancti Spiritus, em Salamanca. Não tiveram descendência.[5]
  • Urraca Afonso de Leão (m. depois de 1252), casou com Garcia Romeu,[4] senhor de Tormos, Pradilla e El Frago, e depois com Pedro Nunes de Gusmão,[4], senhor de Gusmão.

Referências

  1. O epíteto de Soverosa é uma designação posterior dada aos membros desta linhagem, uma vez que nenhum deles é é mencionado por fontes contemporâneas com este apelido. Cf. Calderón Medina, 2018, p.209
  2. Sotto Mayor Pizarro 1997, p. 805.
  3. a b Calderón Medina 2011, p. 277.
  4. a b c d e Calderón Medina 2011, p. 276.
  5. Calderón Medina 2011, pp. 275–276.

Bibliografia