Roger Casement
Roger Casement | |
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Retrat de Roger Casement | |
Nascimento | 1 de setembro de 1864 Sandycove |
Morte | 3 de agosto de 1916 (51 anos) HM Prison Pentonville |
Sepultamento | Cemitério de Glasnevin |
Cidadania | Irlanda, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda |
Progenitores |
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Irmão(ã)(s) | Tom Casement |
Alma mater |
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Ocupação | diplomata, escritor, poeta, político, cônsul, revolucionário |
Prêmios |
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Empregador(a) | Ministério das Relações Exteriores |
Religião | catolicismo |
Causa da morte | forca |
Roger David Casement (em irlandês: Ruairí Mac Easmainn; Dublin, 1 de setembro de 1864 Londres, – 3 de agosto de 1916), foi um patriota, poeta, revolucionário e nacionalista irlandês.
Vida
Casement era filho do Capitão Roger Casement, do 3º batalhão de Guardas-dragões do exército britânico, e de Anne Jephson, que o batizou secretamente na Igreja Católica; no entanto, ele foi educado como protestante, que era a crença de seu pai. Estudou na escola diocesana de Ballymena e, quando terminou os estudos, teve vários empregos na administração pública, incluindo missões em África. A partir de 1895 foi cônsul do Reino Unido em vários países africanos e, no Congo foi autorizado pelo governo britânico a investigar e relatar os abusos dos direitos humanos perpetrados contra os locais. Pelo seu relatório, recebeu a honra de Companheiro da Ordem de São Miguel e São Jorge em 1905. Foi depois cônsul em Santos, Pará e Rio de Janeiro, no Brasil, e ainda na bacia de Putumayo, no Peru, onde novamente denunciou os abusos dos direitos humanos por empresas de extração de borracha. O seu relatório sobre este assunto foi publicado pelo parlamento britânico e deu-lhe o reconhecimento internacional como humanista e o título de Cavaleiro (Sir).[1]
Entretanto, Casement era membro da Liga Gaélica e, quando deixou o serviço consular, em 1911, se envolveu na fundação dos Voluntários Irlandeses que pretendiam o rompimento da Irlanda do Império Britânico. Quando a Primeira Guerra Mundial estalou, em 1914, Casement pensou que a Alemanha poderia ser um aliado da Irlanda e visitou aquele país para tentar arranjar apoio em armas e oficiais para uma insurreição armada. Quando se deu a Revolta da Páscoa, em 1916, Casement foi preso, julgado por traição, condenado e executado tendo, nessa altura, perdido a honraria de cavaleiro da Ordem de São Miguel e São Jorge.[2]
Em 2010 o escritor peruano Mario Vargas Llosa, publica o livro O Sonho do Celta, biografia romanceada de Roger Casement.
Referências
- ↑ Biografia de Roger Casement num documento da Biblioteca Nacional da Irlanda sobre o Levantamento de 1916 Arquivado em 28 de fevereiro de 2008, no Wayback Machine. (em inglês) acessado a 21 de agosto de 2009
- ↑ Notícia sobre a cessação da honra de cavaleiro de Sir Roger Casement no The London Gazette de 4 de Julho de 1916 (em inglês) acessado a 21 de agosto de 2009
Ligações externas
- Arquivo Roger Casement, Museu Real da África Central